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Sempre achei o máximo estas caixinhas!
Continuo a sentir-me à deriva. Impotente. Bloqueada. Sem rumo.
Pior... De Vitima... de coitadinha... (toca a campainha do alarme!!!!!)
Quem anda neste percurso, de busca por si própria, sabe que o caminho não é por aí!
E entrar nesta via, é fácil... muito fácil... muitas das vezes nem damos por isso... é tão tentador ficar só a lamentar...
Também já percebi o meu GRANDE PROBLEMA. Eu só quero ter os resultados finais. Não quero passar pelos processos.
Mas para ter resultados, não há volta a dar. Tenho de passar por TODO o processo.
E um senhor muito querido, em tempos que já lá vão, quando tínhamos em mãos um desafio interessante, disse-me: - Sabes qual é a melhor forma de comer um elefante? Um pedacinho de cada vez...
E aqui estou eu a assumir o meu primeiro desafio. Uma ideia que me persegue há mais de um ano. Já falei dela, já pensei nela, já fingi que tentei fazer... mas sempre com a atitude errada.
Objectivo número 1
Acordar às seis da manha, beber um copo de agua morna com limão e meditar durante 10 minutos.
Isto de olharmos “para dentro” tem muito que se lhe diga. Todos os dias aparecem pequenos assuntos para trabalharmos.
Uma das coisas que mais me incomoda é o sentimento de limitação que me acompanha em muitas das áreas da minha vida.
Trabalho – sinto-me limitada, presa, escravizada. Não pelo trabalho em si, mas pela forma como as coisas são. Um horário fixo, um local fixo, tudo demasiado fixo… nos últimos tempos, poucos desafios, pouco apelo à criatividade. Tudo demasiado monótono. O ter de cumprir um horário fixo, é uma das principais razões que me consomem… para acompanhar os meus filhos de corpo e alma, parece que me estão a fazer um grande favor. Ir com eles ao médico, a reunião da escola, as pequenas atividades que fazem… para conseguir estar presente, tenho de andar a pedir, ficar com a sensação de que estou em falta… que me estão a conceder em grande e especial favor… isto para mim não faz sentido…
Cada vez mais, estes pensamentos persistem na minha cabeça… devia-se viver em função da família. O núcleo mais importante de cada ser humano… e sinto que caminhamos cada vez mais em sentido contrário. Por isso não me admiro que cada vez mais as pessoas se sintam mal, com depressões, perdidas e sem rumo... falta a base!
E com esta pequena conversa mais uma pequena janela se abriu…
Parece-me que estou pronta para a minha próxima fase.
Permitir.
Depois de aceitar agora vou começar permitir.
Quando penso nisso as borboletas fazem cócegas na barriga!
Que maravilha!
A roupa para passar a ferro!
Tenho uma maravilhosa montanha de roupa para passar!
E ontem estive a matutar no assunto...
Em vez de me concentrar no meu ódio de estimação pela tarefa em si, concentrar-me no melhor!
Grata por toda a roupa que a minha família possui, grata por ter uma família, grata pelos meus filhos brincarem e se sujarem todos e encherem-se de nódoas, grata por ter alimentos que os meus filhos podem comer! Grata pela máquina de lavar a roupa, a minha melhor amiga lá de casa, pela agua, pela electricidade.... e por ai fora!
Afinal, tenho muitas razões para ser feliz e estar grata a cada respiração!
Hoje este post aparecia nos destaques do Sapo. De alguma forma identifiquei-me e a curiosidade levou-me a ir espreitar!
Não estou propriamente na mesma situação. Porque felizmente, já tinha meio caminho andado.
A verdade é que as voltas da vida levaram-me a um posto de trabalho o qual não me identifico... O espaço, o local, as pessoas, a área de negócio... e fico presa apenas ao vencimento mensal...
Eu sei que é um sinal do Universo e estou a agradecer e a trabalhar naquilo que ele me está querer transmitir! Ainda não compreendi a extensão do que ele me pretende ensinar... mas lá chegarei! Por isso dedico-me, ou tento dedicar-me, de alma e coração, para completar o mais rápido possível o desafio, para me libertar o quanto antes e seguir em frente!
Todo este processo, em primeiro lugar, passa por me auto-conhecer. Compreender as verdadeiras razões. E só depois de tudo bem definido na minha cabeça e principalmente no meu coração é que posso passar para o próximo nível. Se não, corro o risco de cair nos ciclos repetitivos... e tenho consciência que já não quero mais este tipo de situação.
A página da minha vida foi virada... e um novo capitulo iniciou-se. Ainda não sei onde vai parar, mas sei que estou no caminho. Preciso de ter paciência. Preciso de levar as coisas a um ritmo mais lento. Somos ensinados a andar sempre correr e a pensar que não temos tempo... E depois esquecemo-nos de viver... Este abrandamento da vida é difícil de praticar... mas com um pouco de disciplina consegue-se. Uns dias melhores, outros dias piores... mas está tudo bem!
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