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Sempre achei o máximo estas caixinhas!
Várias vezes ouço este conselho. Como a corrente de um rio, deixa fluir. Mas dou por mim a remar contra a corrente. Zango-me. Irrito-me. Fico cansada. Desespero. Talvez deixar fluir também seja por vezes termos de lutar contra a corrente até à exaustão. Para depois nos deixar-mos ir. Com outro tipo de pensamento. Com outra vontade. Com outros desejos.
No meu trabalho actual. De alguma forma sinto que não pertenço aqui. Que não se coaduna com os meus princípios e ideais. Mas se vim aqui parar, sei que tem ser por uma boa razão. Talvez porque precise trabalhar a minha relação com os meus colegas. Talvez porque precise aprender mais como funciona esta área. Talvez porque preciso aprender a aceitar e amar as contrariedades da vida. Talvez porque precise aprender a transmutar as frustrações, a moderar as expectativas, a viver o presente, a ser o meu EU real num local onde esperam que sejas o que é suposto ser. Talvez apenas para aprender a procurar luz dentro de mim, encontrar a minha essência, plantar uma semente de Amor.
Tenho trabalhado imenso neste sentimento de contrariedade, de angustia, de querer estar onde não estou. Todos os dias pratico o melhor que sei e que consigo na aceitação de mim naquele espaço. Já passou mais de um ano. E ainda não consigo ser sempre 100% AMOR. As vezes consigo aceitar. Outras vezes sinto-me o pior do mundo. Mas faz parte do processo. Estamos sempre a crescer. A aprender. No momento certo, muda o que tiver de mudar.
Grata pelo ar que consigo respirar facilmente. Grata pela minha casa, cama e roupa para vestir. Grata pelo meu frigorífico que conserva os meus alimentos. Grata pela torneira donde sai agua sempre que desejo. Grata pelos beijos dos meus filhos. Grata pela escola dos meus filhos. Grata pelo meu trabalho apesar de ansiar por algo diferente. Mas também percebo que o meu coração ainda não sabe bem qual é o caminho. E tenho a certeza que assim que o meu coração perceber o que deve fazer, o Universo vai mostrar a porta ou janela ou um pequeno buraco na parede que me vai dar passagem para o outro lado. Agora e apenas AGORA tenho de agradecer o que tenho, vivo e construi até hoje!
Tão bom, mas tão bom. Acontece-me com alguma frequência acordar com uma palavra na cabeça. Hoje foi expectativa. E depois cai-me no colo este artigo:
E está tudo aqui. Tudo o que sinto. Tudo o que penso. Sem mais nem menos. Expectativa!
Tenho uma grande sede de diferente. De viver diferente. De ser diferente. Dou por mim a desejar a ter uma vida diferente. Mas a única coisa que realmente posso fazer diferente é escolher a forma como reajo ao mundo. E escolher fazer coisas para mim diferente. O medo. O desconhecido. As amarras. As crenças. As consequências das nossas escolhas. São todas condicionantes que preciso aceitar viver e amar. Preciso continuar a interiorizar que tudo é perfeito como é. Não reagir com raiva mas com amor. Procurar fazer e ser a minha melhor versão. E a melhor parte. Ter coragem para explorar. Para modificar. Para ser feliz a minha maneira.
Estar presente no presente é um presente para o coração!
O amor como o teu guia. Era o post que eu escrevi... desapareceu. Não importa. Ficou o sentimento. A vontade de viver cada segundo, segundo as leis do Amor. Amar. Sentir-me Amada. O coração cheio. É assim que quero estar cada segundo da minha vida. De coração cheio a cada tarefa realizada. De coração cheio a cada gargalhada. A cada abraço. Afinal não desapareceu... Voltar atras. Voltar a tentar! Tão certo. Tão verdade!
Deixar de lutar para mudar. Aceitar que estou onde devo estar. Estar consciente que faço exatamente o que devo fazer. E estar confiante, porque faço o meu melhor sempre. Se não foi o sufuciente, posso sempre voltar a tentar. Perceber onde posso melhorar. O que posso fazer diferente. Estar aqui e agora é a maior e das melhores bençãos. Se tudo for feito com amor, tudo vale a pena. O amor é o meu guia. O meu caminho.
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