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Sempre achei o máximo estas caixinhas!
O Pai Natal vai reformar-se. O Rudolfo nem queria acreditar. Foram anos fantásticos de uma parceria incrível. Para ele, não estava a ser nada fácil este período de transição. Ainda por cima, tinha ficado com a responsabilidade de escolher o sucessor. Rudolfo sentia-se meio perdido, porque nunca tinha pensado nesta possibilidade e ele não sabia o que esperar da pessoa.
Ia entrar a ultima pessoa. E Rudolfo estava desanimado. Das 550 entrevistas que já tinha feito, ninguém se parecia adequado para o papel. Faltava-lhes qualquer coisa… ou seria ela que não sabia o que escolher. Rudolfo estava mesmo em baixo.
Fausto entrou. Um sorriso de orelha a orelha. Era jovem, alto e um cabelo cheio de caracóis.
- Bom dia Rudolfo! – Disse cheio de entusiasmo. Então como tem estado a correr as entrevistas? Reparei que a sala estava cheia de grandes candidatos. É engraçado como a maioria parecia mesmo o Pai Natal. As barbas, o cabelo, a barriga!!!!
- Pois… disse o Rudolfo sem levantar os olhos e a querer acabar com aquela entrevista... Tu não pareces o Pai Natal…
- Eu sei. Mas não é isso que tu procuras, pois não? – perguntou Fausto.
Finalmente o Rudolfo levantou os olhos. Aquela pergunta captou a sua intenção?
- Eu sei que não tenho o aspeto do Pai Natal. Mas eu vibro com o espírito do Natal. O prazer de poder ir de casa em casa, visitar cada pessoa individualmente e perceber o que essa pessoa realmente precisa e poder ajudá-la. Fico de coração cheio. Poder doar um pedacinho de mim e acreditar que vai tornar o mundo um local melhor. Acredito na magia do amor. E é só isso. Um passinho de cada vez. Sei que é nos pequenos gestos que podemos conseguir grandes resultados.
- Rudolfo estava de olhos esbugalhados! Nunca tinha pensado no assunto daquela maneira. Mas era isso. Ele estava a procura mais do que a imagem do Pai Natal. Ele procurava alguém para dar continuidade à magia do servir e da doação ao próximo. Alguém com a capacidade de se entregar totalmente sem expectativas de contrapartidas. Apenas pelo prazer do Natal.
E foi assim que o Pai Natal Nicolau passou a ser o Pai Natal Fausto.
Feliz Natal!
Ok. Isto é um lembrete pessoal.
Já identificaste que precisas de ir aos locais secretos e fazer uma limpeza e deixar espaço vazio.
E o que fizeste para a Limpeza acontecer???
Nada... rigorosamente nada...
Portanto, oh menina, pare lá com essas desculpinhas de cóco...
Limpe, deite fora o que já não precisa.
Faça acontecer, nem que seja uma coisinha de cada vez...
Reflexão Pessoal
Pensei isto milhares de vezes. Chorei e barafustei. Gritei bem alto para toda a gente ouvir. Até que um dia, foi como se tivesse levado alguns murros bem no meio do estômago e no alto da cabeça... e finalmente percebi tudo. Sim, eu nasci para isto e escolhi tudo isto. Se estou a passar por algo é por uma razão maior e só tenho de perceber o que posso aprender com esta situação. Aceitar e agradecer. E se necessário perdoar. O segredo para tudo, mesmo tudo, está na linha de visão. A forma como escolhemos olhar para nós e para tudo o que nos rodeia e experienciamos. Sim, é difícil, muito difícil. Sim, ainda me queixo e refilo. Mas sim, quando me apercebo de estar a refilar, tenho a hipótese de mudar. E sim, por vezes leva tempo, muito tempo, até conseguir mudar a linha de visão. Por vezes, dou um passo para a frente e dois para trás. Mas acreditar e continuar a experimentar aquilo que me faz sentido. E esta parte é mesmo muito importante para mim. Para eu conseguir avançar tem mesmo de me fazer muito sentido. Neste último ano, já tentei iniciar várias coisas… e não passou do primeiro dia… não fazia sentido… apesar de no início estar hiper-mega entusiasmada. E está tudo bem. Acredito que faz parte do processo da caminhada. Conseguir manter o equilíbrio.
Hoje a palavra do dia que não me sai da cabeça é LIMPEZA. Preciso mesmo de começar uma limpeza mais a fundo. Aparentemente tudo está em ordem e organizado. Mas sabemos que ainda existe um armário, uma gaveta, onde tenho escondido e acumulado algumas coisas que já não me servem mais. Sei que tenho andado a fugir e a adiar. Mas é imperativo que pare, respire fundo e assuma essa tarefa como necessária. Abrir gavetas e armários e libertar-me do que já não me serve mais.
Ouvi esta expressão há pouco tempo. Que todos temos um mapa interior que nos guia e orienta. E não percebi nada. Não fazia qualquer sentido. Mapa interior? Mas que cocó estão para aí a inventar. Deve ser só mais uma cena para nos fazer sentir pessimamente mal e culpados, porque isso não existe. E hoje, caiu-me a ficha. Num vídeo do Youtube alguém de sucesso disse: eu apenas fiz o que tinha a fazer, conforme aquilo que me ia aparecendo à frente. Quando o desafio surgia eu parava e tentava perceber o meu sino interior. Quando ele toca é porque o caminho é por aí. Claro que a confusão total está instalada! Mas isso não interessa nada!!! Segue o teu mapa interior, só tens de perceber que ele não tem estradas desenhadas nem caminhos pré-definidos. Mas ele existe e só tens de o aprender a usar!
A Vida É Bela
O filme se passa na Segunda Guerra Mundial onde Guido Orefice, um judeu dono de uma singela livraria judaica na Itália fascista, é capturado e mandado para um campo de concentração em Berlim, juntamente com seu filho, o pequeno Giosué; usando sua inteligência, espirituosidade e bom humor, Guido faz com que a criança acredite que ambos estão em um jogo, com o objetivo de protegê-lo do horror em que estão inseridos.
E de repente, sente uma forte dor na nuca… Guido Orefice abre os olhos e percebe que tinha acabado de cair da cama e batido com a cabeça ma mesinha de cabeceira. Respirou bem fundo e percebeu que tudo não passou de um pesadelo horrível. Olhou para o lado e sorriu, o seu pequeno Giosué, ainda dormia profundamente abraçado a mãe. Como ele era feliz e se sentia em Paz, ao lado daqueles que tanto ama!
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