Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Sempre achei o máximo estas caixinhas!
A dualidade. Só depois de estarmos na sombra, na escuridão é que conseguimos perceber a luz. A sombra é então a ausência de luz. Um dia vamos todos compreender que não existe o bom e o mau. Apenas situações e factos. Tudo faz parte de um plano maior e acredito que tudo sempre acontece por uma razão. Por vezes sofremos e achamos que tudo está a correr mal, mas simplesmente porque nos ensinaram a olhar para essas situações dessa maneira. É por isso que reagimos com tanta dor e sofrimento. Aos poucos a humanidade está a mudar. É um processo complexo e tão simples ao mesmo tempo. Porque a nossa mente é tão criativa que consegue criar uma espiral de ilusões. O meu desafio, é então aprender e ensinar a olhar para a vida com outros olhos. Aprender e ensinar que a vida faz sentido quando estamos todos juntos, mas que também é importante os nossos momentos solitários, de forma a equilibrar, mudar e compreender as nossas emoções, sentimentos, desejos e objetivos. Porque mudar é bom, ajuda a crescer e amadurecer. Confiar sem reservas, que estamos onde devemos estar. Cooperar em vez de competir. Aceitar que as diferenças são positivas. Ser feliz com o dia de hoje. Com o que se tem. Ter ambição, claro! Mas uma ambição positiva. Uma ambição de construção. Para o Bem Maior. Sem prejuízo de ninguém. Um dia será assim! Todos os caminhos apontam para essa direção!
A linguagem do Universo é a vibração. O meu coração emite vibrações. O que me acontece é como uma televisão/rádio que sintoniza canais. Um dos maiores aprendizados do ano passado. Agora só tenho de me dedicar a cada canal disponível e compreender o seu conteúdo. Sinto-me muito grata, por finalmente conseguir compreender este ensinamento. Agora levarei o tempo que for necessário até conhecer todos os canais/estações disponíveis.
Mesmo a jeito este tema. Assim dá para divagar um bocadinho. A “sociedade” ensina-nos que temos de fazer isto, aquilo e mais um par de botas. E eu, depois de cumprir esses requisitos entrei em negação e confusão geral. Pois nada me fazia sentido. Era como se andasse a deriva, sem qualquer tipo de rumo. E qualquer direção servia. Nada importava. A minha alma gritava de agonia. Confesso, que quando decidi mergulhar mais a fundo no meu Ser, fiquei perplexa com aquilo que descobri. Descobri que tinha pensamentos de morte. Dei por mim a desejar ter uma doença grave, para poder ter uma desculpa para desistir. Dei por mim a desejar morrer, para não ter mais de sofrer com o buraco enorme que sentia no meio do meu peito. Não estava a conseguir encaixar as peças do meu puzzle de vida, e de acordo com os padrões ditos “normais” da sociedade, eu era um completo fracasso. E aceitei passar pelo meu processo e me entregar ao Universo. Não tem sido um processo fácil. É difícil aceitar, confiar e deixar fluir. Ensinam-nos que devemos controlar, lutar, fazer e acontecer. Quando na realidade não é bem assim. (Atenção, para mim, não é bem assim.) E os meus últimos anos têm sido passados a aprender a olhar para tudo de uma forma diferente. E quando estou a sentir muita resistência, tento perceber o que é que o meu Ego está a sentir, qual a emoção dissimulada. Esta fase ainda não está bem definida e fácil. Ainda levo algum tempo a processá-la. Mas está tudo bem. Tenho de dar tempo ao meu tempo. Este ano, o meu desafio pessoal é aprender a valorizar-me, porque sou como sou. O que faz sentido para mim, não tem de fazer para os outros. E está tudo bem. Um passo de cada vez. Uma coisa de cada vez. Preciso trabalhar as relações. A relação comigo e as relações com terceiros. Nos seus diferentes níveis. Foi um longo processo de isolamento e transformação. E agora a borboleta está pronta para começar a romper o seu casulo.
Felicidade na Unidade.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.