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Sempre achei o máximo estas caixinhas!
Que mais cedo ou mais tarde esta situação iria acabar por acontecer e que te irias sentir assim! Acredites ou não compreendemos-te e do fundo do coração acredita que gostamos todos muito de ti.
(E agora estou a falar só por mim!)
Não me sinto no meio de uma guerra nem dividida. Mas não posso criticar nem deixar a A. pois não a considero que culpa seja só dela.... para a deixar sozinha à sua mercê teria também de deixar o V. e não quero fazer isso nem com um, nem com outro.
Também não te censuro por não queres falar ou estar com ela, mas não posso virar as costas a nenhum dos três. Fico contente por deitares o que estas a sentir para fora mas não sintas que me perdes, pois eu vou estar sempre ao pé de ti, aconteça o que acontecer. Mas não te sintas magoada ou posta de parte se saimos com ela. O que te posso pedir é que também faças um esforço e não nos condenes...
A atitude irreflectida dos dois não afectou uma só pessoa. A nossa relação também saiu afectada. Nós com vocês, com o L. e a J., com a A. e até mesmo com a M. e o Pai Natal.
Eu e o R. aos poucos estamos a tentar aproximar-nos novamente de todos. Este grupo faz parte de mim, da minha família e preciso muito de todos para o meu equilibrio!
A mim doi-me muito não poder continuar como dantes. Tenho saudades das nossas gargalhadas, das nossas brincadeiras, dos nossos planos em conjunto e principalmente dos nossos jantares. Mas sei que agora já não pode ser assim e portanto que temos de encarar as coisas de modo diferente. Se calhar temos atitudes ou fazemos coisas não da melhor maneira... mas para isso é que nós devemos falar e discutir uns com os outros.
Ainda não me consegui adaptar totalmente à nova situação, porque sinto sempre que fico em falta para com alguem. No dia do jantar da J. as lagrimas que viste foi mesmo isso... sinto que não estou à altura de estar com todos... porque sinto sempre que fico em falta e que não hajo correctamente. Nesse dia o L. veio ter comigo e disse-me para não me sentir assim. Ele próprio chorou e ficou zangado porque sentia que tudo o que tinhamos construido tinha sofrido um terramato e ficado destruido. Que também ele estava aos poucos a aprender em como nos relacionar novamente.
Peço-te que não nos largues. Mas sim que nos ajudes. Em vez de te afastares chama-nos. Eu também te ajudo. Vamos voltar a jantar juntos! Tenho tantas saudades! Na minha casa, na tua casa... não deixes que um erro mate tudo o que temos. Acho que já todos o aceitamos. Já está e não podemos voltar atras, agora resta-nos aos poucos dar a volta por cima. Ainda no outro dia senti na voz da M. Quando perguntou ao V. pelo teu bebé muita saudade de tudo que vivemos...
Não te afastes por favor... não nos deixes... é só que te peço.
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