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Sempre achei o máximo estas caixinhas!
Desafio de escrita dos pássaros #7
A Constança precisa duma máscara capilar, mas o teu patrão só quer que vendas compotas de abobora com amêndoa. Convence-a a escolher a compota para usar.
- Olá Constança, Bom Dia! Então, hoje vieste visitar-nos?
- Olá Bruna! Comigo está tudo bem e tu como estás!
- Comigo também está tudo bem! Que boa surpresa! Então, diz-me em que te posso ajudar?
- Vim aqui porque preciso da vossa ajuda! O meu cabelo está péssimo e falaram-me que vocês têm umas máscaras capilares novas que fazem milagres!
- Ai Constança, vieste ao sitio certo! É a revolução no mundo dos cabelos! Com esta máscara a relação com os teus cabelos vai mudar para sempre! E ainda te digo mais! Quando achares que o teu cabelo já está maravilhoso, ainda a podes usar como compota de abobora de amêndoas para comer as tuas bolachinhas!
- É o quê???? Não estou a perceber o que me estás a dizer??? Uma compota que é máscara capilar!?!?!? Ahhhh????? Estou a ficar muito confusa!!!
- Eu sei! Acredita que eu também fiquei estupefacta quando recebemos este produto! Eu também não queria acreditar! Mas olha, é mesmo uma coisa do outro mundo! Experimenta! E se não gostares do resultado no cabelo, sempre a podes usar para comer umas bolachinhas!!!
- Hummm… não sei…. Uma máscara que é compota???? Não sei…
- É verdade! Como sabes a abobora é rica em nutrientes e traz inúmeros benefícios para a saude e a amêndoa também é fantástica. Aliás, o óleo de amêndoas doces é altamente nutritivo e o cabelo adora!
- Não sei… e o açúcar??? Uma compota tem sempre açúcar…
- Pois… o açúcar…, mas este açúcar é especial. Foi selecionado e apenas usado a mais alta qualidade. Na vida também precisamos de um lado doce, senão tudo fica muito pesado…
- Pois é isso mesmo que eu quero! Quero que o meu cabelo fique mais leve, solto e sedoso! Vou comprar! Vou levar três, por favor!
Queria escrever uma história de amor…, mas não estou a conseguir. A minha cabeça neste momento não está a conseguir que a história flua… A realidade é que eu gostava de poder colocar uma pausa na vida e agarrar nas minhas pessoas e gatas e ir passar um mês numa cabana a beira lago só com o essencial, sem televisão, net ou o que quer que seja… e agora que penso nisto… estou a imaginar uma primeira semana terrível… um verdadeiro campo de batalha… até que a nossa mente se desintoxica-se por completo de todos os estímulos diários a que está habituada, não ia ser fácil… nada fácil. Mas de certeza que ao fim de um mês iriamos regressar muito mais revigorados… e pronto… hoje é um texto assim simples… sem história nem grande imaginação! Um beijo grande!
Estás na fila para o purgatório e Hitler está à tua frente. Ninguém o quer aceitar e a fila não anda. Escreve a tua intervenção para convencer um dos lados a aceitá-lo.
Hitler, Hitler. Sempre a incomodar. Impressionante que até na fila do purgatório isto corre mal.
Senhor Porteiro do Purgatório, por favor, deixe lá entrar o Hitler. Sim, é verdade, ele excedeu-se um bocadinho muito. Mas a sua sede de poder e de dominar o mundo é igual a de tantos outros que andam por aí. A diferença é que ele teve coragem de fazer e outros tantos só julgam e criticam. Só criam problemas, empatam e não assumem nada. Ora pense lá bem… ele foi o rosto, mas não fez tudo sozinho. Existiam centenas de pessoas que o apoiavam na Nova Ordem e nas suas loucuras e visões distorcidas da perfeição. E pense lá bem… a infância também deve ter sido difícil. Ninguém se torna um monstro só porque sim. Internamente deve ter tido muitas coisas mal resolvidas. Vá lá… dê-lhe lá a oportunidade de entrar no purgatório. Como é que quer que ele comece o seu processo de purificação. Está bem, já se sabe que vai ser um processo muito longo e agonizante. Mas vai ter de começar por algum lado. Só depois de entrar no purgatório, Hitler pode decidir… se aguenta todas as provações e sobe para o Céu ou se desiste e desce para o Inferno. Mas tem de o deixar entrar. Não pode voltar a impactar milhares de almas novamente…
Eram 05h05 da manhã. A Beatriz, acordou angustiada. Ela sabia que era um dia decisivo, e a sua escolha ia mudar para sempre a sua vida. Decidiu levantar-se. Mais valia sair da cama do que ficar a remoer o assunto. Assim, ainda ia ter tempo para se dedicar a si mesma e transformar o dia num daqueles momentos inesquecíveis. Bebeu um iogurte e decidiu ir correr. Iniciou a marcha lentamente e depois começou a ganhar velocidade. Ao regressar a casa... aconteceu o inesperado. Sem perceber de onde apareceu o carro, Beatriz foi atropelada. O impacto foi tão forte que foi projectada por vários metros. Caiu no chão e não se conseguiu mais mexer. Perdeu por completo os sentidos. Voltou a acordar, numa cama do hospital. Cheia de dores e completamente desfigurada. Beatriz, não se lembrava de quem era, do que gostava de fazer nem de quem era a sua família. Beatriz estava completamente desorientada e sem perceber o que lhe tinha acontecido. A sua recuperação foi lenta e muito sofrida. As suas memórias foram voltando aos poucos e Beatriz não gostava da pessoa que estava a se recordar. Percebeu que sempre tinha feito escolhas baseadas no seu ego. E que estranhamente era um ego dissimulado. Ela que sempre tinha feito tudo com as melhores intenções. Achava ela com muita humildade. Descobriu também que a Mãe, que ela achava a pessoa mais fria do mundo, era afinal o seu anjo da guarda. Tudo o que aconteceu entre elas, todas as discussões e diferenças, afinal eram as escolhas que a Mãe achava serem as que mais iriam beneficiar a Beatriz. A Mãe esteve sempre ao seu lado, dia e noite até ela estar completamente recuperada. E a Beatriz percebeu tudo e disse que não à sua vida passada. Era como se tivesse renascido. Afinal ir trabalhar para Nova Iorque já não lhe parecia uma escolha tão grandiosa e tão importante. E agora, pensou ela? Como vai ser? Mas logo afastou estes pensamentos. Escolheu começar a viver um dia de cada vez!
Apenas possa partilhar a minha experiência pessoal. O momento que mais me marcou e virou toda a minha vida e convicções de pernas para o ar foi o nascimento dos meus filhos. Cada um da sua maneira. Com a minha primeira filha, tudo aquilo em que acreditava deixou de fazer sentido. Até ao momento, tudo tinha acontecido como era suposto e esperado pela sociedade. Cumpri com tudo o que os meus Pais diziam estar certo e que era o melhor para mim. Depois de a minha Princesa nascer, posso afirmar que o meu mundo interior ruiu. Tudo aquilo que eu mais queria, era estar ao lado dela e ajuda-la acrescer. E a partir de breves momentos, somos que “obrigados” a voltar a este modo de vida robot. Foi um dos piores momentos da minha vida. Porque deixei de acreditar... Ainda hoje, pequenos pedaços de mim, se sentem vazios… Somos condicionados pelos valores monetários e ensinam-nos que este modo de vida “escravizado” é o único que nos permite ganhar dinheiro. Interiormente, tudo estava despedaçado. Posso afirmar que foram 5 anos completamente escuros... E depois…. Nasceu o meu Príncipe! A culpa de abandono sentida até então, suavizou. Percebi que estava a fazer o melhor que sabia até ao momento. Ele com a sua energia contagiante, ensinou-me que rir é o melhor remédio para todos os males. Li em vários blogs, textos e diversos sítios que esta aventura da maternidade é difícil, muito difícil. No entanto, completa-nos e obriga-nos a crescer tanto. Começamos a pensar de maneira diferente, começamos a definir as verdadeiras prioridades. Mas também é fácil nos perdemos nesta condição de sermos Mães e nos anularmos. O segredo de todas estas questões é o equilíbrio de nós próprios. E temos como responsabilidade ensinar os nossos filhos a serem aquilo que eles quiserem e que todas as nossas acções devem ser feitas com consciência. Tento ser a melhor Mãe que sei e consigo. Reconheço que por vezes também falho. Falta-me a paciência. Grito e ralho, quando a única coisa que eles querem é um abraço bem apertado. Por isso, agradeço todos os dias pelos meus filhos. Por tudo o que eles me ensinam diariamente. Por fazerem de mim uma pessoa melhor.
O Amor. Esse sentimento que nos faz mover e transformar o nosso mundo. Virá-lo de pernas para o ar. O Amor é a emoção mais completa e complexa do que imaginamos. Sem ele nada faz sentido. Felizmente, hoje em dia, já existem imensas pessoas que tentam viver segundo as regras do Amor. Não é tarefa fácil porque o Amor não se resume ao simples ato de amar um namorado, um marido, os filhos, a família.... Amar é tão completo que descobrimos que se não nos amarmos e respeitarmos a nós mesmos em primeiro lugar, tudo o resto é uma ilusão. E eu, estou muito grata por estar a assistir a toda esta revolução de pensamento. Em que o material dá lugar ao emocional. Em que começamos a dar valor a um abraço verdadeiro. Talvez eu esteja só a sonhar e a divagar. Mas o interessante disto tudo é que estou a gostar imenso desta fase da minha vida. É como diz uma velha frase, que só conseguimos ver a nossa Luz, depois de passarmos pela escuridão. Não tem sido fácil, por vezes a vida é madrasta. Como se nos desse um estalo e quer obrigar-nos a acordar. E depois… a escolha é nossa. Temos sempre escolha, acordar ou mantermo-nos a dormir. Hoje o meu maior desafio é manter-me na linha do Amor. Como viver o meu dia-a-dia a Amar? Como ser um exemplo de Amor? Como fazer tarefas de que não gosto em nome do Amor? Como me relaciono com pessoas que me incomodam com Amor? Como perdoo quem me tenta prejudicar de alguma forma, em nome do Amor? Não tenho resposta a estas perguntas…
Mil e uma ideias surgiram para este tema. Histórias mirabolantes. Mas depois, quando comecei a escrever, lá levei novamente o tema para as minhas questões essênciais. Que a vida, seja vivida com Amor.
Um tiro certeiro, mesmo em cheio no alvo.
Só podia ser este o primeiro tema! Problemas e mais problemas. Depois de penar pensar um pouco sobre o tema, percebi que estou metida numa carga de problemas para fugir de um problema…. Pois eu sei… nada fácil de compreender….
Mas eu passo a explicar:
Apercebi-me que me estava a arrastar para o fundo do poço… sem luz, escuro, frio e húmido… a vida não estava a ser vivida… estava a ser sobrevivida. O ponto alto do dia era estar sentada no sofá a olhar para o telemóvel…estava mesmo, quase, quase a entrar em modo zombie e decidi que precisava de fazer qualquer coisa. Acordar!
Há sempre problemas, as coisas nunca são como queremos, o dinheiro nunca chega, as pessoas dificultam sempre tudo e reagem de formas estranhas e violentas…
Então agarrei em mim e sacudi até ficar com as cabeça toda chocalhada… então várias ideias começaram a surgir lentamente.
Estou a começar a aprender a viver novamente e a deixar de lado os medos que se transformam em problemas. Há tanto para fazer e experimentar! Porquê é que me estava a limitar tanto…. Alterar a minha linha de visão e transformar os problemas em hipóteses e aceitar que nem sempre as coisas ou situações têm de ser o azul que eu quero, mas podem ser do azul, conforme o céu estiver.
Destaques do Sapo. Um post com um desafio. Os desafios normalmente servem para nos tirar da nossa zona de conforto. O Desafio dos Pássaros consiste em escrever sobre um tema que nos será proposto, portanto, será sempre um fator surpresa. Pode ser um tema em me identifique… ou não e nestas situações vou ter de me superar a mim mesma. Gosto de escrever e da sensação que tenho quando estou a escrever. Quando escrevo viajo, sinto-me bem, sinto-me completa. Fico sempre surpreendida com o poder das palavras e com as diferentes emoções que podemos sentir ao lê-las. A interpretação depende sempre do momento em que nos encontramos no AGORA. A emoção que nos desperta hoje, amanha pode ser completamente diferente. Em resumo, o verdadeiro objetivo de ter aceite este desafio é o de crescer. No final, quando estiver a escrever o último texto, poder olhar para trás e ter consciência do quanto evolui e aprendi. Agradeço-vos Pássaros, por poder caminhar convosco!
Das coisas que mais gosto de fazer é escrever. Escrever o que me apetece e essencialmente o que me vai na alma. E tinha descuidado esta vontade, este gosto, este prazer. Ás vezes por falta de tempo, outras porque não apetecia e outras ainda porque quando paras é difícil voltar. Mas este auto-desafio fez-me bem. Obrigou-me a voltar a olhar para mim. A interiorizar. A fazê-lo por mim e só por mim. Percebi que nesta coisa dos auto-desafios há coisas que correm mal, ou melhor, não correm como idealizamos. Em vez de desistir, perceber como é possível adaptar às tuas necessidades e capacidades. Para mim, ao fim-de-semana era o meu maior obstáculo. Porque ao fim-de-semana a parte electrónica fica quase sempre de fora. Tenho outras prioridades. No inicio ainda resisti contra a solução que encontrei. Mas depois percebi que não estava contra ao que tinha idealizado. Apenas estava a ser flexível. O resultado esperado ia ser idêntico. Por isso, neste caminho de auto-desafio tão simples, aprendi tanto.
Depois das perguntas as respostas vão surgindo. As vezes não são obvias. Outras vezes estão mesmo à nossa frente e não conseguimos perceber. E de repente, num momento, A-HA, compreendemos. Compreensão é uma das capacidades que mais peço. Capacidade de me compreender e a tudo que me rodeia.
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