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Sempre achei o máximo estas caixinhas!
Mesmo a jeito este tema. Assim dá para divagar um bocadinho. A “sociedade” ensina-nos que temos de fazer isto, aquilo e mais um par de botas. E eu, depois de cumprir esses requisitos entrei em negação e confusão geral. Pois nada me fazia sentido. Era como se andasse a deriva, sem qualquer tipo de rumo. E qualquer direção servia. Nada importava. A minha alma gritava de agonia. Confesso, que quando decidi mergulhar mais a fundo no meu Ser, fiquei perplexa com aquilo que descobri. Descobri que tinha pensamentos de morte. Dei por mim a desejar ter uma doença grave, para poder ter uma desculpa para desistir. Dei por mim a desejar morrer, para não ter mais de sofrer com o buraco enorme que sentia no meio do meu peito. Não estava a conseguir encaixar as peças do meu puzzle de vida, e de acordo com os padrões ditos “normais” da sociedade, eu era um completo fracasso. E aceitei passar pelo meu processo e me entregar ao Universo. Não tem sido um processo fácil. É difícil aceitar, confiar e deixar fluir. Ensinam-nos que devemos controlar, lutar, fazer e acontecer. Quando na realidade não é bem assim. (Atenção, para mim, não é bem assim.) E os meus últimos anos têm sido passados a aprender a olhar para tudo de uma forma diferente. E quando estou a sentir muita resistência, tento perceber o que é que o meu Ego está a sentir, qual a emoção dissimulada. Esta fase ainda não está bem definida e fácil. Ainda levo algum tempo a processá-la. Mas está tudo bem. Tenho de dar tempo ao meu tempo. Este ano, o meu desafio pessoal é aprender a valorizar-me, porque sou como sou. O que faz sentido para mim, não tem de fazer para os outros. E está tudo bem. Um passo de cada vez. Uma coisa de cada vez. Preciso trabalhar as relações. A relação comigo e as relações com terceiros. Nos seus diferentes níveis. Foi um longo processo de isolamento e transformação. E agora a borboleta está pronta para começar a romper o seu casulo.
Felicidade na Unidade.
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