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Sempre achei o máximo estas caixinhas!
Eram 05h05 da manhã. A Beatriz, acordou angustiada. Ela sabia que era um dia decisivo, e a sua escolha ia mudar para sempre a sua vida. Decidiu levantar-se. Mais valia sair da cama do que ficar a remoer o assunto. Assim, ainda ia ter tempo para se dedicar a si mesma e transformar o dia num daqueles momentos inesquecíveis. Bebeu um iogurte e decidiu ir correr. Iniciou a marcha lentamente e depois começou a ganhar velocidade. Ao regressar a casa... aconteceu o inesperado. Sem perceber de onde apareceu o carro, Beatriz foi atropelada. O impacto foi tão forte que foi projectada por vários metros. Caiu no chão e não se conseguiu mais mexer. Perdeu por completo os sentidos. Voltou a acordar, numa cama do hospital. Cheia de dores e completamente desfigurada. Beatriz, não se lembrava de quem era, do que gostava de fazer nem de quem era a sua família. Beatriz estava completamente desorientada e sem perceber o que lhe tinha acontecido. A sua recuperação foi lenta e muito sofrida. As suas memórias foram voltando aos poucos e Beatriz não gostava da pessoa que estava a se recordar. Percebeu que sempre tinha feito escolhas baseadas no seu ego. E que estranhamente era um ego dissimulado. Ela que sempre tinha feito tudo com as melhores intenções. Achava ela com muita humildade. Descobriu também que a Mãe, que ela achava a pessoa mais fria do mundo, era afinal o seu anjo da guarda. Tudo o que aconteceu entre elas, todas as discussões e diferenças, afinal eram as escolhas que a Mãe achava serem as que mais iriam beneficiar a Beatriz. A Mãe esteve sempre ao seu lado, dia e noite até ela estar completamente recuperada. E a Beatriz percebeu tudo e disse que não à sua vida passada. Era como se tivesse renascido. Afinal ir trabalhar para Nova Iorque já não lhe parecia uma escolha tão grandiosa e tão importante. E agora, pensou ela? Como vai ser? Mas logo afastou estes pensamentos. Escolheu começar a viver um dia de cada vez!
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